Apostar em estruturas cicloviárias não faz bem, apenas, para a mobilidade da cidade e asaúde da população. O investimento pode, também, favorecer o orçamento do município.
Apostar em estruturas cicloviárias não faz bem, apenas, para a mobilidade da cidade e asaúde da população. O investimento pode, também, favorecer o orçamento do município.
Estudo feito por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, calculou o custo-benefício da construção de ciclovias nas cidades e concluiu: a cada US$ 1 investido em estruturas cicloviárias, pode-se economizar de US$ 6 a US$ 24. Se convertermos para a moeda brasileira, R$ 2 destinados a ciclovias poupam, aproximadamente, de R$ 12 a R$ 48 aos cofres municipais. É ou não é um bom negócio?
A maior economia é, disparado, na área da saúde: em longo prazo, a construção de ciclovias reduz os índices de mortalidade por, praticamente, todas as causas – além de diminuir a frequência com que a população adoece.
Publicada na revista científica Environmental Health Perspectives, a pesquisa ainda dá a dica: as ciclovias que causam maior benefício (e, consequentemente, economia) às cidades são as que não ficam junto com as pistas automotivas. Aquelas próximas de áreas onde há redução do limite de velocidade dos carros também são mais eficientes. E aí, prefeituras? Partiu economizar?
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