Quase todos os ciclistas atualmente defendem a teoria que, se duas rodas diferentes possuem o mesmo peso, aquela com o pneu e aro mais leve terá maior poder de aceleração. Mas onde está a prova?
Quase todos os ciclistas atualmente defendem a teoria que, se duas rodas diferentes possuem o mesmo peso, aquela com o pneu e aro mais leve terá maior poder de aceleração. Mas onde está a prova?
Graças ao fato que o conjunto pneu / câmara de ar / selante são os componentes mais pesados da roda, devido ao seu tamanho, as rodas 29 polegadas em tese teriam o pior desempenho entre os três formatos, ainda que sua popularidade no cross country advenha justamente de suas proclamadas características de aceleração rápida e desempenho nas subidas.
Alguns críticos do formato chegam a sugerir que algumas das vantagens que os usuários de rodas grandes defendem como fato científico nada mais seriam do que teorias que carecem de fundamento.
Para comprovar o real poder de aceleração das rodas, a E-thirteen, empresa com vasta experiência no desenvolvimento de componentes para bikes de Downhill propôs uma simples experiência científica durante a edição 2014 da feira Eurobike.
O experimento, inspirado por outro similar criado pelo Museu de Ciências e Indústria de São Francisco, consiste em duas rodas plásticas do mesmo diâmetro e peso, que rolam em um par de trilhos de aço. Ambas as rodas utilizam contrapesos metálicos, onde em uma delas foram posicionados em sua extremidade enquanto que na outra roda foram posicionados mais próximos ao cubo.
Conforme o vídeo abaixo, é possível comprovar, sem sombra de dúvida, a dramática aceleração da roda com os contrapesos posicionados mais próximos do cubo:
Assista o vídeo no link:
http://www.pinkbike.com/video/376918/
É bom deixar claro que o experimento refere-se a aceleração das rodas e não de sua capacidade de transposição de obstáculos. A experiência entretanto, sugere que os defensores do formato 26 polegadas deveriam ser levados mais a sério quando afirmam que rodas menores aceleram mais.
Talvez esteja passando da hora de deixar as paixões acaloradas de lado para se avaliar as reais vantagens de cada formato de roda através de uma ótica científica e não mercadológica.
Fonte: MTB Brasília
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