No dia, 21/07, durante o Simpósio de Exercício e Saúde Cardiovascular, que ocorre a cada dois anos associado ao Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), pesquisadores apresentaram evidências que comprovam o benefício da prática de atividades físicas na diminuição dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
Por: Revista Biicicleta
No dia, 21/07, durante o Simpósio de Exercício e Saúde Cardiovascular, que ocorre a cada dois anos associado ao Congresso da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), pesquisadores apresentaram evidências que comprovam o benefício da prática de atividades físicas na diminuição dos riscos de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade.
De acordo com Claudia Forjaz, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, “o evento permitiu a difusão do conhecimento cientifico que está sendo desenvolvido em todo o país sobre o exercício e a saúde cardiovascular. Conseguimos englobar temas que vão desde a pesquisa básica até aquelas aplicadas em situação real de atuação”, afirma.
Pesquisadores comprovaram que o exercício físico pode contribuir para diminuição desses riscos em indivíduos obesos, sedentários e idosos – os quais fazem parte do grupo de risco cardiovascular. As teorias mais modernas preconizam a utilidade do exercício físico como efeito anti-inflamatório, isso porque o músculo que se encontra ativo com a prática de exercícios produz substâncias benéficas à prevenção de inflamações, e com isso consegue inibir as secreções inflamatórias que são produzidas pelo tecido adiposo.
Para comprovação desses benefícios, a pesquisadora Dra. Cláudia Regina Cavaglieri conduziu um estudo que submeteu indivíduos obesos a seis meses de treinamento físico sem que houvesse qualquer mudança de alimentação. O que se observou é que, mesmo sem melhora na dieta, houve uma diminuição significativa nos riscos de desenvolvimento de diabetes e hipertensão.
“O exercício é efetivamente um medicamento importante, sem efeitos colaterais, que se modulado da forma correta (para que ocorra perda de massa gorda e ganho de massa magra) consegue ter esse efeito anti-inflamatório e, consequentemente, diminui o risco de desenvolvimento de doenças”, afirma Cláudia.
Outro destaque é a pesquisa do Dr. Paulo Farinatti, que verificou queda na pressão nos usuários das Academias da Cidade que seguiam os protocolos indicados por profissionais de saúde.
De acordo com os pesquisadores, a atividade física deve ser realizada com durações, intensidades e frequências adaptadas para as necessidades de cada indivíduo. Em idosos, por exemplo, em que há menor condicionamento físico, há maior propensão ao desenvolvimento da hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares. Nesses casos, os exercícios físicos aeróbicos são extremamente benéficos, e podem ser potencializados se somados aos exercícios de força.
No caso das mulheres mais velhas, a pesquisadora Dra. Iris Callado mostra que a prática de exercícios físicos pode provocar benefícios significativos à saúde cardiovascular.
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