Por que é difícil a recuperação após uma queda?
Por: Bruno Riggs/Pedala Salvador
Por que é difícil a recuperação após uma queda?
No dia 08 de março de 2015, como alguns sabem, levei uma queda bem feia e grave. A pancada na cabeça foi tão violenta que apaguei por um instante e fiquei bastante disnorteado. Quando me recuperei pude observar que havia machucado os dois punhos, as mãos, um dos joelhos e o rosto um pouco abaixo do olho direito.
O uso do capacete
A lei pode me dizer que não é obrigatório o uso do capacete, mas sempre utilizei e sempre fico me perguntando porque tantas pessoas que pedalam, principalmente no percurso para o trabalho, não utilizam o acessório. Se eu não estivesse utilizando o capacete eu tenho certeza que seria muito mais grave e teria ido parar em uma emergência, portanto utilizem-no.
A recuperação
Não há nada mais terrível do que ficar impossibilitado de fazer aquilo que gosta, a recuperação foi demorada, foi chata, foi inconveniente, foi tudo de ruim, sabendo que seria assim, aproveitei todos esses dias para curtir caminhadas, passeios, ficar mais com a família, viajar e outras tantas atividades, então não fiquei tão “deprê”.
A pior parte, acreditem, foi a mão, para ser mais exato o dedo mindinho. Este dedo me doeu durante quase um mês e meio, não conseguia carregar nem um chaveiro nele pendurado, mas agora está ok. Já começei a pedalar em ritmo moderado, trechos não tão longos e não tão acidentados.
O trauma que fica
Pode parecer brincadeira, mas agora após a queda e com retorno às pedaladas a mente parece estar em estado de alerta à qualquer sinal de risco, areia na pista, lombadas, buracos, curvas fechadas e até pessoas ou animais pela frente.
Em qualquer uma destas situações minha mente parece querer travar o corpo, diminuindo a velocidade, redobrando a atenção e em alguns casos as imagens da queda vem na mente como flashes. Sei que isto vai passar, espero que sim, mas até lá estou trabalhando a minha mente para que tente esquecer o ocorrido, obviamente é importante que sirva de alerta, mas não é algo que eu quero martelando em minha mente, então vou seguindo devagar, atento e com cuidados redobrados.
Se você também passou ou passa por isso, saiba que é normal. Pesquisando pude verificar que após estes traumas a mente sempre entra em estado de alerta quando acredita que há um risco iminente, mas não desistam, assim como eu continuem a pedalar e “vamo que vamo”.
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