Whey protein, um dos mais famosos, deve ser consumido apenas em casos específicos de deficiência de proteína
O mercado de suplementos alimentares e vitaminas não para de crescer no Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), 5 milhões de pessoas consumiram, em 2014, ao menos um tipo destes produtos – R$ 940 milhões gastos por consumidores. Mais: o crescimento médio anal é de 25%. Logo, imagina-se que a maioria destas pessoas não se consulta com um nutricionista antes de comprar estes complementos e, por isso, podem ter sérios problemas de saúde.
O whey protein (suplemento proteico) é um dos mais famosos e, em excesso, pode causar doenças renais. “No mundo fitness, geralmente a busca é pela hipertrofia muscular e, muitas vezes, na ânsia pelo corpo perfeito, principalmente os jovens, preferem algo que traga um resultado extremamente rápido sem nem procurar uma boa orientação profissional. Na maioria das academias a indicação de suplementos se dá livremente, sem a devida avaliação, o que é bastante perigoso”, comenta o nefrologista Rui Alberto Gomes, do Instituto de Nefrologia de Mogi das Cruzes.
O profissional explica que a população, em geral, deve consumir 0,8 g de proteína por quilo diariamente (exemplo: se a pessoa tem 70 kg, deve consumir 56 g/dia). Já quem pratica atividades físicas deve aumentar para entre 1,2 g e 1,4 g por quilo (exemplo: se a pessoa tem 70 kg, deve consumir entre 84 g e 98 g). Segundo, Gomes, muita gente tem consumido quase o dobro do recomendado – já que, além do suplemento, comem carnes e outras fontes de proteína ao longo do dia.
A superdosagem pode aumentar a carga ácida no organismo, além de promover a retirada de cálcio dos ossos e a excreção de deste mineral e de ácido úrico pela urina – o que eleva o risco de cálculos renais. “Esse excesso proteico exige mais trabalho do fígado e dos rins. Diabéticos, hipertensos e quem já tem algum comprometimento renal podem acelerar o desenvolvimento de uma doença renal crônica (DRC). As vitaminas são fundamentais, mas devem ser adequadas às necessidades dos atletas para que se alcance o resultado desejado.”
Nunca tome qualquer tipo de suplementação alimentar sem antes se consultar com um nutricionista. Este especialista, por meio de exames, saberá se você precisa ou não de um aporte maior de determinado nutriente.
Fonte: Sua Corrida
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