Fisioterapeuta Gabriel Gaspar Ribeiro fala sobre fadiga no ciclismo
Atualmente tem aumentando o número de pessoas praticando esporte, sendo um dos esportes que teve um grande aumento do ciclismo com suas diversas modalidades (mountain bike, speed, triatlo, contra-relógio, pista, bmx, down hill), por motivos de saúde, inclusão social, reabilitação, entre outros motivos, levam ao aumento de praticantes da atividade física.
O ciclismo é um esporte altamente complexo, por exigir do Sistema Nervoso Central (encéfalo e medula), grandes conexões com as partes de equilíbrio, força, posicionamento corporal, como também das estruturas da periferia (músculos, ligamentos, nervos). Devido a essa grande exigência, além dos treinos e provas serem de alta intensidade por longos períodos, ocorre o processo de fadiga. Existem alguns tipos de fadigas as mais comuns são a fadiga periférica, como por exemplo, do músculo, por não manter a força prevista devido a alterações metabólicas e a fadiga central com Sistema nervoso Central (com controvérsias da sua existência), não consegue desempenhar no nível esperado, estando à musculatura em condições normais metabólicas e estruturais.
A fadiga periférica muscular ocorre em atividades intensas mantendo 60 a 90% o consumo máximo de oxigênio, devido à queda das reservas de glicogênio – ocorre nos casos de provas médias a longas, enquanto nas provas de intensidade acima de 90% do consumo máximo de oxigênio têm produção excessiva de lactato – nesse caso em provas rápidas e curtas como “tiro”, alterando a produção metabólica no músculo.
A fadiga central é definida como um conjunto de alterações leva a diminuir a capacidade de torque do músculo, estando normais os aspectos metabólicos e estruturais. Entretanto, como os métodos atuais de avaliação não consegue determinar com exatidão o local de origem da fadiga, pois pode estar localizado entre o Sistema Nervoso Central e o músculo, promove algumas controvérsias de se ocorre ou não essa fadiga.
Independente de a fadiga ser central ou periférica ocorre à diminuição da técnica de pedalada, sendo necessário realizar o trabalho preventivo para obter o máximo de benefício dos treinos e competições.
Um desses trabalhos é a terapia manual (osteopatia, quiropraxia, etc), a literatura tem demonstrado que após as manipulações, existe uma diminuição da atividade muscular e dor, ganho de amplitude de movimento, portanto demonstra serem as técnicas minimiza a fadiga, sendo recomendado essas técnicas em atletas com o objetivo de prevençã, associado ao trabalho de fortalecimento, bike fit, alongamento.
Texto pelo Fisioterapeuta Gabriel Gaspar Ribeiro - www.clinicafisiofit.com.br
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