Atletas do mountain bike disputaram no fim de semana o Cross Country Olímpico (XCO) em Deodoro
A Olimpíada Rio 2016 presenteou os amantes do mountain bike com disputas de tirar o fôlego neste fim de semana, no Parque Radical de Deodoro. Mesmo não sendo os protagonistas na disputa pelo ouro, os ciclistas Raiza Goulão e Rubinho Valeriano receberam o apoio e carinho do torcedor brasileiro, com muito incentivo em todos os trechos da pista do Cross Country Olímpico (XCO). Enquanto no sábado (20) a goiana Raiza completou a disputa feminina em 20º lugar, no domingo (21) o mineiro Rubinho foi o 30º da elite masculina.
Entre as mulheres, a número 10 do mundo Raiza Goulão iniciou a disputa no top 15 para terminar na 20ª colocação em 1h39min21. "A torcida foi um capítulo à parte em Deodoro. Nunca imaginei ter tanto apoio e ver milhares de pessoas torcendo por mim. Era uma energia incrível, que me fazia dar o máximo em todos os momentos. Cruzei a linha de chegada no meu limite físico, sentindo fisgadas de câimbra durante a última volta. Fui recebida por uma quantidade impressionante de torcedores na reta final e agradeço muito a todos lá presentes pela força que me deram", destacou Raiza.
Aos 25 anos, a ciclista de Pirenópolis descreveu a sensação de disputar pela primeira vez na carreira o principal evento esportivo do mundo. "Foi tudo aquilo que passava pela minha imaginação antes de eu chegar no Rio de Janeiro. A Vila Olímpica, as arenas, todo o clima e ambiente na cidade, são coisas que nunca esquecerei", contou. "Concluí um ciclo de dois anos de dedicação integral para realizar este sonho de representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e disputar a prova mais importante da minha carreira. Meu resultado foi dentro do planejado e esperado por mim e por toda minha equipe, ao ocupar um posto no top 20", completou.
Já Rubinho viveu um começo de prova inesperado em sua terceira participação olímpica. Após largar na quinta fila, o ciclista foi atrapalhado por um adversário à sua frente. Assim, perdeu tempo e posições, obrigado a fazer uma corrida de recuperação. "Foi uma prova dura e difícil. Havia treinado muito bem e cheguei no auge da minha preparação na Rio 2016. Porém, no ciclismo pode acontecer imprevistos pelo contato entre os atletas. Larguei para tentar ganhar o máximo de posições e depois administrar, mas já na volta de apresentação um atleta me atrapalhou e acabei caindo para a penúltima colocação", relembrou Rubinho.
"Daí em diante tive que mudar toda a estratégia de prova, para conseguir chegar em 30º lugar. Respirei fundo e não me desesperei porque ainda faltavam sete voltas. Fui com calma e busquei os adversários. O calor da torcida foi algo indescritível. Em cada trecho da pista eu me arrepiava demais, porque havia muita gente gritando meu nome e me dando força. Mesmo sem saberem o que aconteceu comigo no começo, os torcedores não deixaram de me incentivar e sou muito grato por isso. Esse é o espírito do mountain bike", concluiu Rubinho, que completou a disputa em 1h44min01. "Queria chegar entre o top 15 ou 20, mas devido aos problemas enfrentados saí satisfeito de Deodoro porque sei que dei meu melhor", concluiu.
Por: ZDL Comunicação
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