Resultado obtido pela atleta carioca foi o melhor do Brasil até hoje na prova de estrada em Jogos Olímpicos
A ciclista Flavia Oliveira escreveu neste domingo (7) o seu nome na história do ciclismo brasileiro. A atleta carioca de 34 anos concluiu a disputa de resistência feminina da Rio 2016 na sétima colocação e obteve desta forma o melhor do Brasil até hoje no ciclismo de estrada em Jogos Olímpicos. Flavia completou os 136,9 km em 3h51min47, em uma prova que foi decidida nos 30 quilômetros finais, logo após o início da subida da Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca.
Após cruzar a linha de chegada, a atleta não se conteve de emoção e chorou com a sensação de dever cumprido, com a conquista do inédito top 10. "É simplesmente indescritível competir em casa e a cada quilômetro ouvir pessoas gritando meu nome e falando palavras de incentivo. Estou muito feliz. A prova foi duríssima e sei que terminei muito perto de lutar por uma medalha, foram apenas 20 segundos de diferença para a campeã", destacou Flavia.
"Sei da importância desse resultado para o ciclismo feminino do Brasil e agradeço a oportunidade de poder representar a nossa seleção e principalmente a torcida que marcou presença", agradeceu Flavia. "Minha estratégia traçada foi bem sucedida. Sabendo da dureza do percurso e de que eu não tinha uma equipe para me ajudar, como outros países com até quatro atletas competindo, poupei energia para o momento certo. Sabia também que não adiantava apenas subir bem a Vista Chinesa, mas também ter força nos quilômetros finais após a descida. Me poupei e deu certo", complementou. Dentre as 68 ciclistas inscritas, apenas nove completaram a prova no mesmo minuto, o que ratifica o bom desempenho de Flávia Oliveira, que ficou à frente até da bicampeã olímpica Marianne Vos (HOL), nona colocada no Rio.
O percurso do ciclismo de estrada teve começo e fim no Forte de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, passando por bairros como Ipanema, São Conrado, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, além de passar pela Reserva de Grumari e pela tradicional Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca, local com uma linda vista da capital fluminense. "Ainda não caiu a ficha deste feito inédito de colocar meu País no top 10. Porque para mim era só meu trabalho, que faço com muito orgulho e paixão. Não fiz nada diferente do que teria feito em outra competição, mas representar bem o Brasil para mim foi fantástico. Mistura de satisfação, honra e orgulho por cumprir muito bem a missão", destacou.
Por: ZDL Comunicação
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