Fabrício Correa Cantarelli foi considerado culpado pelos crimes de tentativa de homicídio, resistência, desacato e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada por influência de álcool
Após mais de 10 horas de julgamento a juíza da 1ª Vara Criminal, Karen Francis Schubert Reimer, que presidiu o júri leu a sentença: Cantarelli foi condenado a 8 anos e 2 meses em regime fechado.
O julgamento do motorista que atropelou um grupo de ciclistas em um posto de gasolina em 2012 ocorreu nesta terça-feira em Joinville. O réu Fabrício Correa Cantarelli foi considerado culpado. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio contra Sonia Maria Paranhas e Gianvittorio Toniolo. Além disso, ele também foi julgado por resistência e desacato, não prestar socorro às vítimas e direção perigosa.
Após mais de 10 horas, a juíza da 1ª Vara Criminal, Karen Francis Schubert Reimer, que presidiu o júri leu a sentença: Cantarelli foi condenado a 8 anos e 2 meses em regime fechado pelas duas tentativas de homicídio, 2 meses por resistência, 2 meses por desacato, 6 meses por conduzir veículo após ingestão de álcool e 6 meses de suspensão da habilitação. Cantarelli têm o direito de recorrer em liberdade.
Segundo o advogado, Adilson Caetano Buzzi, a defesa irá recorrer e tentar desclassificar o crime de tentativa de homicídio. “Não houve tentativa de homicídio e sim lesão corporal leve”, afirma. Ainda de acordo com o advogado, o júri foi convencido emocionalmente a condenar Cantarelli. Buzzi ressalta que os exames de corpo de delito das vítimas não apontava perigo de morte nas lesões.
Relembre o caso:
O crime aconteceu no bairro Santo Antônio, no cruzamento entre a avenida Marquês de Olinda e a rua Dona Francisca, no dia 8 de outubro de 2012. Segundo testemunhas, o grupo com cerca de 20 ciclistas estava no local quando Cantarelli chegou em alta velocidade, dirigindo um Fiat Fiorino. Após sair da loja de conveniência, onde teria comprado bebida, ele teria provocado e xingado o grupo, antes de sair em alta velocidade. Minutos depois, o motorista voltou ao posto e tentou atropelar o grupo, atingindo as vítimas, que ficaram feridas. Ele saiu sem prestar socorro. Na mesma noite, o acusado foi abordado pela Polícia Militar no bairro Costa e Silva e, segundo os policiais, ele teria reagido à prisão e desacatado os agentes.
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