Uma das coisas que mais chamou a atenção dos estrangeiros que vieram ao Brasil para a Copa do Mundo foi a fartura na mesa dos brasileiros. Mas ao mesmo tempo em que a comida chega fácil à mesa de alguns, falta na de outras pessoas. Mas além da desigualdade, é preciso discutir o já conhecido desperdício.
Uma das coisas que mais chamou a atenção dos estrangeiros que vieram ao Brasil para a Copa do Mundo foi a fartura na mesa dos brasileiros. Mas ao mesmo tempo em que a comida chega fácil à mesa de alguns, falta na de outras pessoas. Mas além da desigualdade, é preciso discutir o já conhecido desperdício.
Basta parar e pensar: quantas toneladas de comida são jogadas no lixo diariamente por restaurantes, padarias e até mesmo na sua casa? Após ver de perto a pobreza em países como a Colômbia, o Taiti e países do sudeste asiático, o ambientalista e mestre em desenvolvimento sustentável Baptiste Dubanchet quis fazer um alerta à sociedade. Para isso, decidiu pedalar quase 5 mil quilômetros, de Paris a Varsóvia, alimentando-se apenas com produtos que foram descartados, numa ação intitulada La Faim du Monde (''A fome do mundo'', em português).
Francês nascido em Tours, na parte central da França, o ambientalista pedalou cerca de 60 km por dia e, a cada cidade em que chegava, buscava abrigo por meio do site CouchSurfing e saía em busca de alimento em restaurantes e padarias da região. Ele não pagou por nada do que consumiu e, sempre que possível, ingeriu os alimentos crus, minimizando as emissões de carbono.
Segundo Baptiste, o local mais difícil para se conseguir alimentos foi na República Tcheca. Por lá, segundo ele, o consumo de alimentos descartados está muito atrelado aos moradores de rua, portanto, explicar aos donos dos estabelecimentos sobre o projeto geralmente era uma tentativa em vão. O ambientalista precisou passar por 50 locais até que conseguisse um pouco de pão velho em uma padaria.
Baptiste Dubanchet também foi a diversas escolas das cidades que visitou, explicando a crianças e jovens sobre o desperdício de comida e a importância das políticas de sustentabilidade de cada país. A viagem do ambientalista coincidiu com o Ano Contra o Desperdício de Comida, ação organizada pelo próprio Parlamento Europeu.
Fonte: MTB Brasília
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