André Nunes da Silveira, paranaense de 80 anos, estabeleceu um novo recorde da hora no Velódromo de Maringá (PR) nesta quinta-feira (17 de dezembro).
André Nunes da Silveira, paranaense de 80 anos, estabeleceu um novo recorde da hora no Velódromo de Maringá (PR) nesta quinta-feira (17 de dezembro). O ciclista pedalou 60 minutos sem interrupção, percorrendo 31.500 metros, totalizando 126 voltas e marcando 31.712km/h de média. André se tornou o primeiro brasileiro a estabelecer a marca na categoria Veterano, destinada para atletas com mais de 60 anos, um feito inédito e histórico para o ciclismo nacional.
“Estou muito feliz. Foram nove meses de treinamento e uma preparação bem específica, que felizmente renderam o resultado esperado. Sou apaixonado pelo ciclismo e pratico desde 1950, quando iniciei na modalidade, e a partir deste momento a bicicleta se tornou minha grande companheira de aventuras. É uma sensação muito boa ter concluído esse desafio, ainda mais no meu estado com o apoio da família e da torcida. Espero que isso seja um incentivo a todos os praticantes. Nada é impossível, basta trabalhar duro e curtir o que se faz”, disse o ciclista, colecionador de muitas histórias e vitórias.
Para alcançar o feito, André foi acompanhado desde março pelos professores Iverson Ladewig e Otávio Tavares. Otávio é triatleta e personal trainer, atuando em diversas áreas e competições, enquanto Iverson é professor Associado da UFPR, lotado no departamento de Educação Física e envolvido no ciclismo há mais de 40 anos, exercendo diversas funções, entre elas, Técnico da Seleção Brasileira de Ciclismo de Pista entre os anos de 2001 e 2004 e mais recentemente, atuando como Comissário Internacional de ciclismo (árbitro) da União Ciclista Internacional (UCI), com sede em Aigle, na Suíça.
O senhor André é um grande amante da modalidade e sem dúvida alguma tornou-se um exemplo para todos pela dedicação, disciplina, persistência e superação. Ele já era considerado uma das lendas do ciclismo paranaense e agora sua façanha certamente servirá de motivação para vários outros atletas espalhados pelo Brasil, independente da sua categoria. Isso será um grande incentivo para buscar novas marcas, metas e quem sabe novos recordes para o ciclismo brasileiro”, comentou Iverson Ladewig.
Com informações da CBC
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