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Como otimizar sua posição sobre a bicicleta

  • 09/08/2014

Tanto a posição de condução como a geometria da bicicleta podem mudar radicalmente o seu comportamento. <br /> Em um mesmo quadro podemos ter diferentes características de condução e as alterações mais significativas podem ser obtidas de diversas maneiras:


Tanto a posição de condução como a geometria da bicicleta podem mudar radicalmente o seu comportamento. 

Em um mesmo quadro podemos ter diferentes características de condução e as alterações mais significativas podem ser obtidas de diversas maneiras: 

1. A altura do selim é uma regulagem fundamental. 

O selim deverá estar tão alto quanto possível, garantindo no entanto que a perna faça no máximo um ângulo de 120 graus quando o pé se encontra no seu ponto inferior. O fato de a perna ficar completamente esticada resultará certamente em lesões no joelho. 

Por outro lado, deverá possibilitar que se ponha a ponta do pé no chão quando a bicicleta estiver parada. 

Uma dica é fazer uma pequena marca no canote quando se obtenha a altura ideal do selim, de modo a colocá-lo na mesma posição quando for necessário desmontá-lo. 

2. O avanço ou recuo do selim é uma alteração que pode modificar, sem nenhum custo adicional, a nossa posição de condução sobre a bicicleta. Um selim puxado para trás permite uma posição mais estirada e, consequentemente, mais indicada para descer, visto que o peso se encontra mais atrás. 

Para subir convém uma postura mais avançada, com o selim chegado para a frente, permitindo que se faça mais força sobre pedais. Ao mesmo tempo, o deslocamento do peso para a frente permite que na subida se consiga uma melhor tração traseira. 

3. O ângulo e comprimento do avanço do guidão alteram significativamente o comportamento da bicicleta. 

Um avanço curto resulta mais cômodo, pois o corpo vai mais erguido, destinando-se ao passeio, ou para pessoas com problemas de coluna. 

Quando combinado com um guiador sobrelevado, destina-se essencialmente ao Freeride ou ao Downhill. 

É recomendável, no entanto, um avanço comprido com um reduzido grau de elevação, permitindo um uso mais eficiente da bicicleta. 

As medidas ideais situam-se entre os 100-110mm de comprimento e os 0-5 graus de elevação. 

4. Os bar-ends devem estar bem regulados. 

As funções dos bar-ends são estirar o corpo em trechos de velocidade, colocando as mãos nos extremos, e melhorar a posição de subida em pé, colocando as mãos lateralmente. 

A posição ideal é a horizontal, com alguma variações para baixo ou para cima. A instalação com ângulos positivos ou negativos depende de cada um, mas o ideal será que estejam alinhados com o plano do guidão/avanço. 

Se eles forem colocados com um ângulo muito positivo, durante as subidas poderão não desempenhar eficientemente os seus objetivos. 

5. O comprimento do pedivela é um outro aspecto que não se tem muito em conta. 

Quanto maior for o pedivela, maior será a alavanca e por isso maior a força incutida aos pedais. Por outro lado, quanto menor o tamanho, menor será a duração do ciclo do pedal. 

O tamanho ideal do pedivela varia de acordo com a altura do cavalo ? comprimento da perna medido pela sua parte interna da planta dos pés até a parte inferior do púbis. 

Para uso normal, os tamanhos recomendados são os seguintes: altura do cavalo 65-70cm, pedivela 165mm; 71-76cm, 170mm; 77-81cm, 172,5mm; e 82-90cm, 175mm. 

No entanto, para o aumento das performances desportivas, o tamanho do pedivela poderá ser aumentado. 

6. A inclinação das manetes de freio é um ajuste importante e que permite evitar lesões no antebraço e punhos. 

A instalação deverá ser efetuada colocando-se numa posição normal sobre a bicicleta, e estender os dedos das mão no mesmo alinhamento dos braços, tocando com a mão nos punhos do guidão. Obtém-se, assim, o ângulo de fixação das manetes. 

Texto baseado no "Cursillo de Mecánica de la Bicicleta", de Óscar López Prat, traduzido para o português por Pedro Capelinha e revisado e adaptado para o Blog do BVC por Hélio Dias. 

Fonte: Site Trip Adventure

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