Afinal, você sabe avaliar corretamente a vida útil dos equipamentos? Ou ainda, quais são os melhores upgrades para obter rendimento, leveza ou conforto?
Enquanto alguns componentes da bicicleta fornecem alertas claros de que é chegado o momento da substituição, outros emitem apenas sinais silenciosos de que é hora de trocar peças da bike.
Afinal, você sabe avaliar corretamente a vida útil dos equipamentos? Ou ainda, quais são os melhores upgrades para obter rendimento, leveza ou conforto?
Para responder algumas dessas questões, o pessoal do blog Red Bull conversou com Henrique Zompero, que é diretor de ensino e fundador da Escola Park Tool no Brasil. Confira as dicas do especialista e saiba como identificar com mais propriedade a hora certa de trocar peças da bike.
Manutenção Preventiva: sempre um bom investimento
Enquanto que na manutenção preventiva – que é aquela revisão periódica na oficina – você se antecipa a possíveis falhas da sua bike, na corretiva é preciso corrigir um problema já apresentado.
Ou seja, na manutenção corretiva busca-se fazer com que a bicicleta volte ao normal, provavelmente substituindo algumas peças. Como lembra Zompero “a manutenção preventiva é sempre mais em conta do que a manutenção corretiva”. Portanto, vale a pena manter uma rotina de visitas periódicas à oficina de bicicleta.
Avaliando o momento de trocar peças da bike
A melhor forma de avaliar a necessidade de substituição das peças é iniciar a manutenção corretiva com uma boa limpeza na bicicleta. De acordo com Zampero, essa limpeza deve ser geral, com atenção redobrada ao sistema de transmissão: câmbios, corrente e cassete.
Após a limpeza e lubrificação do equipamento, chegou o momento de verificar os componentes. É importante calibrar os pneus e dar uma volta na bike, testar a troca das marchas (se for o caso) e os freios. Uma boa dica para identificar problemas é verificar se a bicicleta faz algum barulho quando você pedala. O ideal é que o check-up avalie o desgaste de toda parte de transmissão, freios, rodas e componentes.
Além disso, você pode conferir algumas dicas básicas, que seguem no próximo tópico, e que ajudam a identificar os sinais de desgaste de cada peça.
Guia geral para trocar as peças da bike
Corrente – É a peça com vida útil mais reduzida. Em geral suporta 1.000 km rodados, dependendo da manutenção e lubrificação.
Coroas e cassete – A hora de trocar é quando os dentes estão ficando “quadrados”.
Cabos e conduítes – O sinal do desgaste é a troca de marchas ou frenagem mais “duras”.
Câmbios – A melhor forma de avaliar é testando o funcionamento de todas as marchas.
Freios – Verifique as pastilhas do sistema a disco ou convencionais: “V-Brake”, cantilever, “ferradura”.
Rodas – Nos pneus, qualquer sinal de aparecimento de ranhuras, rachaduras, do arame ou camada inferior à borracha, indica a necessidade de troca imediata. Geralmente, quando a bike fica parada muito tempo, os pneus vazios acabam ressecando a borracha, perdendo sua funcionalidade. Por fim, observe se os aros estão alinhados e sem amassados, o que influencia diretamente no rendimento da bike.
Componentes – Faça uma vistoria completa nas peças restantes, tais como: selim, canote, guidão, mesa, trocadores, manetes de freio, e pedais. É recomendado passar graxa e reapertar todos os parafusos da bike.
Suspensões – Aqui o melhor é fazer é procurar um especialista para mexer na suspensão. Lembre-se que cada fabricante tem uma recomendação, mas no geral as manutenções devem ser feitas no tempo máximo de 50 horas de pedal.
Os melhores upgrades para a bike
Pode ser que depois da revisão geral você tenha constatado que tudo está indo bem, mas ainda assim ficou com aquela vontade de dar um upgrade na bike. Nesse sentido, confira as sugestões de Zompero para chegar naquilo que você busca para a sua bicicleta.
Para obter mais rendimento
Aqui a dica é ficar atento em tudo que se mexe na bike quando você está em movimento, como: rodas e a transmissão. São esses componentes que vão influenciar diretamente no rendimento da pedalada. Vale melhorar o conjunto das rodas, formados por cubo, raios, aro, câmara de ar e pneu. Os atletas prós geralmente têm rodas para treino e rodas de competição (mais leves). Portanto, veja o que cabe no seu bolso e comece por aí.
Para obter mais leveza
O princípio de que tudo que se mexe na bike influência no rendimento, também vale para baixar o peso da conjunto, isto é, rodas e transmissão, incluindo aqui o pedivela e o cassete. Depois disso, outros componentes que podem facilmente aliviar peso são: pedal, canote, selim, mesa, guidão, suporte de caramanhola… e suspensões, se for o caso.
Para obter mais conforto
Agora se o negócio é deixar sua bike mais confortável para um passeio sem compromisso ou pedaladas longas, a dica principal é fazer um bikefit (ajuste da bike ao ciclista). Deixar a bike mais agradável de pedalar geralmente envolve o ajuste nos pontos de contato, como guidão, selim e pedal, ou seja, posição e ângulo do cockpit, associado ao tipo de selim apropriado ao ciclista.
Por: Bike Village
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