Após dois anos se preparando para a façanha, o austríaco de 42 anos atingiu 167,6 km/h em uma descida de 45º. Batizado de projeto V-Max, o feito contou com o apoio da Red Bull e foi acompanhado por uma equipe de seis pessoas, que registrou imagens fascinantes na montanha chilena.
Apaixonado pelo mountain bike há mais de 20 anos, Stöckl decidiu que tentaria quebrar o recorde de velocidade no Atacama em 2011, quando alcançou 164,96 km/h em uma região vulcânica na Nicarágua, o Cerro Negro.
“Aquilo não foi divertido o suficiente, não foi um desafio real. Quando deixei a Nicarágua e voltei para casa, comecei imediatamente a procurar uma nova montanha para descer. Foi assim que descobrimos o Chile”, contou.
Stöckl deu detalhes das dificuldades que encarou para quebrar o recorde de velocidade. Ele fez oito testes antes de descer 650 metros para atingir os 167,6 km/h e destacou que a resistência do ar foi seu principal obstáculo.
“Assim que eu me sinto seguro, monto na bicicleta e vou. Quando você está em uma bicicleta acima dos 160 km/h, cada quilômetro por hora requer um esforço enorme. Se você quiser ter uma ideia da resistência do ar, é só colocar a mão para fora na janela do carro quando está dirigindo a 150 ou 160 km/h. Esta força tem um impacto sobre a bicicleta e o corpo. Embora eu esteja fisicamente preparado, é algo com o qual eu tenho que lidar”, afirmou.
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