O ciclista profissional americano Tim Johnson, aos seus 38 anos, subiu até o pico da montanha, ascendendo 1427 metros de bike, em uma rua com 14% de inclinação, coberta por gelo.
O feito foi atingido no dia 2 de fevereiro de 2016 e, apesar de seus planos considerarem três horas de pedal, o atleta precisou de apenas 1h45min para completar a subida, sendo que seu melhor tempo com bom clima foi de 53 minutos.
Johnson a fatbikes Cannondale Fat Caad, com o objetivo de demonstrar o que uma bike dessas é capaz. O modelo possui pneus com cerca de 10cm a mais de largura se comparada com uma speed, por exemplo. Esse fator combinado com um bom quadro e cravos de metal, possibilitam a pedalada em terrenos mais instáveis, como o gelo e a neve.
Os desafios não estavam só no terreno. O ciclista teve que superar muitas dificuldades como ar rarefeito, ventos castigantes e temperaturas baixas, num ambiente cheio de perigos. Até recentemente, o Monte Washingotn detinha o recorde de ventos mais rápidos do mundo com velocidades registradas atingindo 231 milhas por hora (371 km/h).
Nativo de Middleton, em Massachusetts, seis vezes campeão nacional de ciclocross, conhecido por advogar pela bike através da iniciativa PeopleForBikes, Johnson começou sua carreira nesta mesma montanha, quando ele ganhou a corrida de verão de agosto de 2000 e 2001. Mesmo no verão, a rota de 12 km ainda é um desafio para a maioria dos ciclistas.
O ciclista teve de enfrentar ventos de 78 km/h e temperaturas de -27ºC, nesta rota em que normalmente é proibído pedalar, sendo permitido apenas em competições, mas Johnson conseguiu uma autorização especial para tanto. Durante o trajeto, teve pausas para as necessidades básicas e para alguns tombos, resultados da falta de tração.
Desde seus 17, o ciclista participa de todas as competições anuais que acontecem na montanha. "Acho que nunca tive muito medo de sentir frio, então a ideia de pedalar neste inverno, em um desafio de chegar no cume do Monte Washington surgiu… Ter a oportunidade de fazer isso, acima de tudo, é divertido. Mas também é desafiador e criativo, em um esporte que não é tão criativo…" Explica o aventureiro e ainda afirma que esta montanha é quase um quintal para seu pai, pensamento que o emocionou durante a subida.
Atingindo o cume, Johnson relaxou e disse sorrindo: "Olhando em volta e vendo o que as Montanhas Brancas têm para oferecer, tudo fica melhor. É incrível né?".
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