Uma queda bastou para que o escândalo rebentasse. Um ciclista da Movistar caiu, mas a bicicleta continuou com a roda traseira em movimento.
Não é fácil enganar os ‘vampiros’. A caça ao doping, no ciclismo, é cada vez mais eficaz e já destruiu a reputação de grandes ‘campeões’…
Assim, há novos métodos de adulterar resultados desportivos. E a imaginação humana não tem limites.
A queda de um ciclista, na quarta-feira (03/02/2016), na primeira etapa da Volta a Valência, acentuou o escândalo do chamado doping mecânico.
Jon Izagirre descia em velocidade elevada, até que, numa curva descendente, cai e é parado pela barreira de segurança da estrada.
No entanto, a roda traseira da bicicleta continuou em movimento, a uma rotação elevada. E o ciclista tenta disfarçar, travando imediatamente a roda, numa atitude suspeita.
Com base nas imagens de televisão, o jornal italiano Gazzetta Dello Sport sugere que a bicicleta é movimentada com um motor, que ‘substitui’ as pernas do ciclista e atenuam o seu desgaste físico.
O motor estará instalado de forma oculta na bicicleta. Pode ver esse momento da queda que pode ter deitado tudo a perder, caso se confirmem as suspeitas.
Refira-se que este não é caso único. A UCI acaba de detetar um motor na bicicleta de uma ciclista belga Femke Van Den Driessche, durante os Mundiais de ciclocrosse. Esse foi o primeiro caso comprovado de ‘doping mecânico’ em provas oficiais de ciclismo.
Qual a dimensão do problema? Há quanto tempo é usado este método? Até que ponto é possível acreditar na modalidade?
Por: PTJornal.com
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