A patente é da empresa sueca MIPS AB, fundada em 2001 por cinco cientistas da área de biomecânica e, na prática, trata-se de lâmina de material plástico de baixa fricção entre o casco e o forro que vai em contato com a cabeça.
A ideia é minimizar as lesões ao cérebro permitindo que a camada MIPS deslize no interior do casco, já que pesquisas mostraram que na maior parte das quedas o ciclista recebe impactos oblíquos.
INSPIRAÇÃO
A inspiração para a tecnologia MIPS veio do próprio corpo humano. O cérebro é protegido por um líquido viscoso e de baixo atrito que permite uma ligeira movimentação nos casos de impactos.
A tecnologia MIPS também já equipa capacetes para outros esportes como esqui, snowboard, canoagem, futebol americano e outras modalidades que exijam proteção na cabeça.
Além da sueca POC, uma das pioneiras a ter capacetes com a tecnologia em escala comercial, marcas como Scott, Airoh, Fox, Lazer Sports, Marucci, One Industries, O’Neal, Rossignol, Giro, Smith Optics, Spectra, SixSixOne, Sweet Protection, Stadium, TSG, TEC e Triple Eight já têm modelos de capacetes com MIPS.
No Brasil, a Scott comercializa o modelo Lin com a tecnologia MIPS por R$ 599,90 e outros modelos da linha ARX chegam em 2015.
Fonte: Bike Magazine
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