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Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo

  • 06/07/2017

Um dos Circuitos mais desafiadores do Brasil, possui 6 etapas de grande dificuldade técnica, que exigem experiência do cicloturista, um bom equipamento e pouca bagagem. Radical, o Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo é ideal para os amantes da adrenalina.


Por: Guiadoviajante.com

Cachoeiras e belas paisagens por entre os “Mares de Minas” Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo mistura natureza, mineiridade e história. Mares de Minas, verdes mares ondulados pelo verdejar do capim cobrindo as colinas... (Trecho do poema Minas Gerais, de Vera Liebing)

Um dos Circuitos mais desafiadores do Brasil, possui 6 etapas de grande dificuldade técnica, que exigem experiência do cicloturista, um bom equipamento e pouca bagagem. Radical, o Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo é ideal para os amantes da adrenalina. São 268 km de extensão de fortes pedaladas. O circuito é circular e parte do distrito da Serra do Cipó, passa por Lapinha da Serra, Congonhas do Norte, Tapera, Dom Joaquim e retorna ao ponto inicial. em um relevo acidentado onde as subidas íngremes, pedras e cursos d´ água se tornam grandes desafios.

As formações rochosas também são uma atração a parte. A região possui inúmeros dobramentos originados do movimento de placas tectônicas há milhares de anos. Por isso, o Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo tem trechos de subidas bastante escarpadas.

Todo esforço é recompensado, o cicloturista aventura-se pelo Espinhaço, uma das regiões com maior biodiversidade do planeta, atravessa trechos da Estrada Real e se surpreende com a beleza da paisagem. Sempre-vivas, canelas de ema e bromélias colorem os trajetos que levam as belas cachoeiras, como a do Tabuleiro, maior cachoeira do Estado e a cidades e vilarejos como Conceição do Mato Dentro, Lapinha da Serra e Congonhas do Norte, típicas e acolhedoras cidades do interior mineiro que ainda conservam a tradição mineira percebida na hospitalidade, religiosidade e culinária.

 

Serra do Cipó – Lapinha
O roteiro que liga o distrito da Serra do Cipó a Lapinha da Serra tem como percurso a antiga estrada que levava a Santana do Riacho, atualmente, quase abandonada, com pouco tráfego de veículos. Margeando a Serra do Cipó o cicloturista adentra em uma vegetação de cerrado e campos rupestres com ocorrências de orquídeas e sempre-vivas em quase todo o trajeto. Após Santana do Riacho, mais 13 km de pedal até a Lapinha da Serra.

Dica: Para muitos a primeira etapa do Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo é uma etapa com uma dificuldade técnica baixa. No entanto, não se esforce demais, pois, a etapa do dia seguinte é a mais dura de todo o circuito. Chegando em Lapinha, não deixe de tomar um banho na Cachoeira do Rapel, visitar as pinturas rupestres e se estiver com tempo, fazer um trekking até o Pico da Lapinha.

Lapinha – Congonhas do Norte
O roteiro que parte de Lapinha da Serra em direção a Congonhas do Norte é considerado por muitos o mais bonito e o mais cansativo do Circuito. Em uma estrada de terra abandonada e solo com pedras soltas o cicloturista atravessa a Serra do Espinhaço chegando a 1460m de altitude. A paisagem é de tirar o fôlego, assim como as subidas e descidas do percurso. Prepare-se para muitas travessias de curso d´água.

Dica: Radical é o sinônimo do roteiro que liga Lapinha da Serra a Congonhas do Norte, pouco habitado, com muitas pedras no caminho, subidas e descidas cansativas. O cicloturista precisa estar prevenido. Saia cedo, viaje leve, não se esqueça do alimento. No alto da serra muito vento, portanto, leve blusa corta vento e não deixe de visitar a cachoeira do Bicame.

Congonhas do Norte – Tapera

O roteiro que liga Congonhas do Norte a Santo Antonio do Norte (Tapera) passa por estradas rurais com pouquíssimo trânsito de veículos. Sobe a crista da Serra de Santo Antônio de onde é possível avistar os mares de morros mineiros e desce forte até o pacato povoado de Santo Antonio do Cruzeiro, mais algumas pedaladas e o cicloturista chega a Santo Antônio do Norte (Tapera).

Dica: Roteiro relativamente curto, mas com muitas subidas no início. No alto da serra muita areia, vento e um grande lajeado que dificulta a passagem e exige técnica. Não se esqueça do corta vento. Existem poucas casas no caminho, viaje leve e prevenido. Em Santo Antônio do Norte (Tapera), se ainda estiver com energia siga até Itapanhoacanga e durma lá, dessa forma você diminui a quilometragem do dia seguinte.

Santo Antônio do Norte (Tapera) – Dom Joaquim
Roteiro mais longo do Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo, inicia-se em um dos trechos mais bonitos da Estrada Real e atravessa a serra que atinge 1000m de altitude até chegar a Itaponhoacanga, antigo pouso de tropeiros e refúgio de escravos. O cicloturista continua o trajeto pedalando por estradas de terra que parecem terem sido feitas para bicicletas até a chegada a Dom Joaquim.

Dica: O primeiro trecho do roteiro até Itaponhoacanga é marcado por muitas subidas e descidas. Leve um corta vento para usar no alto da serra. Após Itapanhoacanga uma subida forte e, depois o trajeto fica mais tranqüilo. Prepare-se para atravessar fazendas e tocar bois e vacas do caminho. Chegando a Dom Joaquim hidrate-se no Chafariz de Caiana.

Dom Joaquim – Conceição do Mato Dentro
O Roteiro que liga Dom Joaquim a Conceição do Mato Dentro é marcado por plantações de eucalipto. O percurso é feito por uma estrada secundária com vários mirantes incluindo o Mirante da Ferrugem com visão privilegiada do município de Conceição e do enorme paredão da onde surge a mais alta cachoeira de Minas Gerais, a Cachoeira do Tabuleiro com 273m de queda.

Dica: Roteiro curto e rápido. Se estiver com tempo dê uma passada no Mirante da Ferrugem. Chegando a Conceição do Mato Dentro se informe sobre o circuito de cicloturismo que leva a cachoeira do Tabuleiro e depois retorna à Conceição em caminho diferente, que inclui a Cachoeira do Tabuleiro e a Cachoeira de Três Barras ao todo aprox. 50 km. Não deixe de tomar um banho em um dos ofurôs naturais do balneário do Baú nem de visitar a Salão de Pedras e contemplar o pôr-do-sol.

Conceição do Mato Dentro – Serra do Cipó
O Roteiro é todo asfaltado e serpenteia a Serra do Espinhaço. No roteiro é possível observar marcas esculpidas pelas marés que atestam que a região da Serra já foi fundo de oceano. Locais como o Alto dos Palácios próximo a Estátua do Juquinha proporcionam uma visão dos mergulhos das rochas sempre voltadas para oeste. Já as Duas Pontes, ruínas relembram o antigo pavimento da estrada.

Dica: Venta muito no alto da Serra, a temperatura é baixa o ano todo e a neblina é uma constante, portanto, vá prevenido. Atente-se também, quanto a água. Não deixe de tirar uma bela foto na Estátua do Juquinha, símbolo da Serra do Cipó. Na descida após o Juquinha, cuidado com as curvas fechadas. Não se esqueça de contemplar a bela vista do Mirante da Serra, já próximo ao Distrito da Serra do Cipó. Se sobrar um tempo faça o roteiro Cipó Velho.

Roteiro não sinalizado.

Cachoeira da Farofa (cicloturista)
O roteiro que liga a portaria do Parque Nacional da Serra do Cipó a Cachoeira da Farofa é feito por trilha estreita em meio a uma vegetação de cerrado. Já no início da trilha, é possível avistar o paredão onde se encontra a cachoeira. No caminho, o ciclista enfrentará obstáculos como a travessia de riachos e rios com água na cintura, muita areia e descidas emocionantes.

Dica: Roteiro imperdível dentro do Parque Nacional da Serra do Cipó. Reserve um bom tempo para aproveitar a Cachoeira da Farofa, leve uma tranca para prender sua bike em uma das arvores existentes no final do roteiro. Atenção ao nível das águas, pois para chegar a Cachoeira da Farofa é preciso atravessar o Ribeirão Mascates que pode estar cheio no caso de chuvas.

Cachoeira da Farofa (caminhante)
Texto Caminhante: O roteiro que liga a portaria do Parque Nacional da Serra do Cipó à Cachoeira da Farofa é feito por trilha estreita em meio a uma vegetação de cerrado. Já no início da trilha, é possível avistar o paredão onde se encontra a cachoeira. No trajeto, o caminhante enfrentará obstáculos como a travessia de riachos e rios com água na cintura e muita areia. Ao final, um refrescante banho no poço formado pela cachoeira da Farofa.

Dica Caminhante: Prepare-se para muita areia e nesse roteiro com certeza você irá molhar os pés. Reserve um bom tempo para aproveitar a Cachoeira da Farofa e cuidado com o nível das águas, pois para chegar à cachoeira é preciso atravessar o Ribeirão Mascates que pode estar cheio no caso de chuvas. Se o fôlego permitir não deixe de fazer uma visita a Cachoeira da Taioba.

Cânion das Bandeirinhas (cicloturista)
O roteiro que leva a um dos atrativos mais visitados do Parque Nacional da Serra do Cipó é plano, apresenta flora singular simbolizada por sempre-vivas, repleto de singles traks; e travessia de riachos, o ribeirão mascates é um deles, onde é preciso colocar a bike nas costas e meter o pé na água. Depois da travessia, uma subida técnica em meio a raízes de árvores que leva ao Cânion das Bandeirinhas.

Dica: Não é a toa que o Parque Nacional da Serra do Cipó é considerado um paraíso do Mountain Bike, se você tiver que escolher um roteiro para fazer na Serra do Cipó, escolha o Cânion das Bandeirinhas. Leve uma tranca e prenda sua bike em uma das árvores do final do roteiro e não deixe de adentrar pelo menos uns 200 metros no Cânion atravessando poços a nado e escalando algumas pedras, mas cuidado com as chuvas. Na volta aproveite e visite a Cachoeira da Farofa.

Cânion das Bandeirinhas (caminhante)
Texto Caminhante: O roteiro que leva a um dos atrativos mais visitados do Parque Nacional da Serra do Cipó é plano, apresenta flora singular simbolizada por sempre-vivas, cheio de singles traks, e travessia de riachos, o ribeirão mascates é um deles. Depois da travessia, uma subida em meio a raízes de árvores leva ao Cânion das Bandeirinhas. O Caminhante ainda pode esticar o roteiro avançando por dentro do Cânion, enfrentando travessias de poços e pequenas escaladas.

Dica Caminhante: Para fazer o roteiro é preciso pagar uma pequena taxa de entrada no PN Serra do Cipó. A Caminhada é longa, portanto, não podemos nos esquecer da volta, saia cedo e leve um lanche. Adentre pelo menos uns 200 metros no Cânion, atravessando poços a nado e escalando algumas pedras. Mas, cuidado com as chuvas elas podem atrapalhar a travessia do Ribeirão Mascates ou colocar você em perigo dentro do Cânion devido às trombas d´agua.

Cipó Velho
Caminhada e Cicloturismo: Um roteiro consagrado que percorre belas paisagens repletas de histórias e cultura mineira. O percurso passa pelo Rio Cipó, um dos principais atrativos naturais do lugar. Em seguida, um passeio pelo tempo na Fazenda Cipó Velho, um importante conjunto arquitetônico remanescente do período colonial. Por fim visita um antigo moinho d’água e a famosa venda do Zeca, armazém tipicamente mineiro.

Dica Caminhada: Percurso feito, em sua grande maioria, por estrada de terra, com muita sombra na parte da manhã, pode ser realizado por toda família, com bicicletas, a cavalo ou até mesmo de carro. Tente reservar uma visita ao Conjunto Arquitetônico Cipó Velho com a presença de um guia local. Não deixe de visitar também a Cachoeira Grande e a Cachoeira do Véu da Noiva.

Subida do Juquinha
Um dos roteiros mais desafiantes da Serra do Cipó e palco de competições de ciclismo, a Subida do Juquinha exige grande esforço físico e proporciona uma bela paisagem. No caminho o ciclista encontrará o Mirante da Serra com vista privilegiada do Morro da Pedreira, um dos maiores destinos de escalada do Brasil, as Duas Pontes, herança histórica, a Pedra do Elefante e o ícone da Serra do Cipó: A Estátua do Juquinha que coroa o esforço do ciclista.

Trilha dos Escravos
A estrada de pedra remanescente construída por escravos no período colonial para escoamento das riquezas minerais, hoje, denominada Trilha dos Escravos, convida o caminhante a vivenciar um pouco da história daquele tempo e ainda apreciar de um mirante, a bela paisagem do distrito da Serra do Cipó. Ao final da trilha, o caminhante se depara com as águas do Ribeirão Soberbo cuja queda forma a conhecida cachoeira Véu da Noiva.

Dica: Trilha curta, porém difícil, com alto grau de inclinação. A Trilha dos Escravos exige um bom preparo físico do caminhante. Reserve um tempo para banho, uma vez lá em cima, desça nos poços do Ribeirão Soberbo, o segundo é o maior e o mais fundo dos três. Se gostou da Trilha dos Escravos, visite também o atrativo Duas Pontes no caminho para Estátua do Juquinha.

Pico da Lapinha
Próximo ao pequeno vilarejo de Lapinha da Serra, distrito de Santana do Riacho, o Pico da Lapinha é uma excelente opção para a prática do trekking. A começar pela subida majestosa que chega a 1676m de altitude, segundo ponto mais alto da região. Durante a caminhada vale a pena conhecer a Cachoeira do Rapel com queda de 75m de altura.

Dica: Não se engane com a pequena quilometragem desse percurso. Técnico e difícil a subida ao Pico da Lapinha exige um grande preparo físico do Caminhante. Leve corta vento e lanche. Se der sorte o tempo vai estar limpo para uma foto panorâmica da região. Algumas pessoas começam o trekking às 3h da manhã para ver o sol nascer lá de cima, uma opção para os mais aventureiros. 

 

Texto: Aluysio Ferreira – Projeto Bem Vindo Cicloturista

A primeira etapa do Circuito (Serra do Cipó – Lapinha) é formada por 42 quilômetros de intensa atratividade paisagística. O percurso é feito em meio à bela vegetação de cerrado e campos rupestres. O município de Santana do Riacho, sede do distrito da Serra do Cipó, fica a 29 quilômetros do ponto de partida e é um excelente lugar para descansar antes de completar a etapa. Chegando à Lapinha da Serra, reserve um tempo maior para conhecer as belezas da cidade. São quatro cachoeiras imperdíveis: Bicame, Lajeado, Rapel e Paraíso. Existe também a bela represa que contorna o município, além de diversos lagos, como o do Boqueirão e o do Poço Verde, o qual possui águas cristalinas. Visite também o Pico da Lapinha, o segundo maior da Serra do Cipó.

O distrito da Serra do Cipó nem sempre teve este nome. Antes de 2002, a região levava o nome de Cardeal Mota, mas, como a localidade já era popularmente chamada de Serra do Cipó, decidiu-se que o nome antigo seria substituído. A região possui cerca de 2.500 habitantes e tem no turismo sua principal fonte de renda.

 

Revigorado, é hora de seguir viagem. A próxima etapa (Lapinha – Congonhas do Norte) é considerada a mais difícil do Circuito e também a mais bonita. São várias subidas de tirar o fôlego, e a cada ladeira, uma visão inigualável. O elevado grau de dificuldade física se dá devido aos 48,1 quilômetros percorridos, em boa parte, sob a crista da Serra do Espinhaço. A dificuldade técnica fica por conta da transposição dos cursos d'água e do solo irregular encontrado ao longo do roteiro. Chegando em Congonhas do Norte, visite a Igreja de Santana. Datada do século XVIII, o local conserva pinturas em estilo rococó e várias imagens do século de sua construção. Quanto às belezas naturais, são muitas as cachoeiras no entorno do município, com quedas que variam entre 30 e 150 metros. Os sítios arqueológicos e as grutas com pinturas rupestres também são boas opções para visitação.

 

A terceira etapa parte rumo ao distrito de Tapera, pertencente à Conceição do Mato Dentro. Os 27,5 quilômetros deste percurso têm início com fortes subidas.  Entretanto, após vencer a Serra de Santo Antônio, o pedal fica mais light.  Tapera, cujo nome verdadeiro é Santo Antônio do Norte, está no eixo principal da Estrada Real e tem sua história diretamente relacionada com o período colonial. Seus primeiros habitantes se dedicaram à mineração do ouro e, mais tarde, à fabricação de tecidos e chapéus de algodão. Em Tapera, procure conhecer a Pedra de Mó, uma antiga pedra de moinho que foi lapidada para ser usada ainda no período colonial no Moinho Real construído em Morro do Pilar. A cachoeira do Cadete é mais um atrativo do distrito.

 

A Estrada Real se tornou a principal via do país durante o século XVIII. Criada pela coroa portuguesa, surgiu para evitar o contrabando no transporte dos metais preciosos encontrados nas lavras de ouro e diamantes das regiões mineradoras do Brasil colonial. O caminho passou a ser a única via em que seria permitido o transporte do que era extraído nas minas. A Estrada Real se estende por 1400 km, dividindo-se em três rotas: Caminho Velho, que liga Parati a Ouro Preto; Caminho Novo, que liga Rio de Janeiro a Ouro Preto e Caminho dos Diamantes, que liga Ouro Preto a Diamantina.

 

O próximo trajeto segue para Dom Joaquim, cidade localizada a 196 quilômetros de Belo Horizonte. O percurso de 55,2 quilômetros cruza diversos povoados que guardam histórias do período conhecido como Ciclo do Ouro (final do século XVII até o fim do século XVIII). Uma das comunidades é Itaponhacanga. O lugar era usado como entreposto de tropeiros e refúgio de escravos. Seu rico patrimônio histórico envolve igrejas e casarões de fazenda centenários. Já em Dom Joaquim, aproveite o tempo para conhecer o Complexo Turístico da Represa. O local oferece boa infraestrutura com bares, restaurantes, área de camping, além de belezas como piscinas de água natural e cachoeiras. No centro do município, refresque-se no Chafariz da Caiana. O monumento, que jorra água fresca e potável o tempo todo, tem um rosto de leão talhado em alto relevo e leva os dizeres: “Quem beber desta água, inevitavelmente a Dom Joaquim retornará”.

 

O penúltimo roteiro leva o cicloturista à maior cachoeira de Minas Gerais. A trilha Dom Joaquim-Conceição do Mato Dentro reserva um trajeto cheio de belos mirantes espalhados pelos 28,7 quilômetros que separam os dois municípios. O mirante da Ferrugem merece destaque especial pela bela visão que oferece de Conceição do Mato Dentro e do paredão do qual brota a Cachoeira do Tabuleiro. A queda d'água de 273 metros é a maior do estado e a terceira maior do Brasil.  Os poços do Parque Municipal Salão das Pedras e os ofurôs naturais do Balneário Córrego do Baú também impressionam pela beleza e devem ser visitados. Na cidade, não deixe de conhecer o centro histórico. Conceição do Mato Dentro está às margens da Estrada Real, tem sua história ligada à mineração e conserva lindos casarões no estilo barroco.

 

Depois de percorrer 5 das 6 etapas que compõem o Circuito Serra do Cipó de Cicloturismo, é hora de encarar os 65 quilômetros restantes do roteiro Conceição do Mato Dentro – Serra do Cipó. O trajeto reserva belas paisagens que fazem o ciclista pedalar devagar. A vista alcança longe e, do alto, se enxerga os conhecidos mares de morros mineiros. A estátua do Juquinha encontrada pelo caminho anuncia a grande descida que conduz o viajante até o último ponto do destino. Já no distrito da Serra do Cipó, o Parque Nacional da Serra do Cipó merece ser visitado. Além de uma riquíssima fauna e flora, o local guarda ainda o Cânion das Bandeirinhas - uma abertura de seis quilômetros nas rochas, cortada pelo ribeirão mascates e repleta de piscinas naturais. A Cachoeira da Farofa, também dentro do Parque, é outra opção para os apaixonados pela natureza. Se ainda tiver fôlego, visite a Cachoeira Véu da Noiva e a Cachoeira Grande. Caso contrário, descanse nas várias pousadas encontradas no distrito e aproveite os bons restaurantes do lugar.

 

Estátua do Juquinha
Juquinha foi um lendário andarilho que vivia na região da Serra do Cipó e oferecia flores àqueles com quem encontrava. A sua identificação com a Serra foi tão grande que em 1987, após a sua morte, prefeitos e população das cidades vizinhas resolveram homenageá-lo com uma estátua de três metros localizada em um dos pontos mais altos do distrito. De autoria da artista plástica Virginia Ferreira, o monumento se tornou símbolo da Serra do Cipó. 

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