Certificado Cadastur - Ministério do Turismo do Brasil - 26.064298.80.0001-2

Circuito de cicloturismo Raízes Coloniais

  • 22/02/2024

Circuito para ter contato com o que há de melhor na riqueza cultural do Vale do Rio Pardo, o trajeto percorre municípios que compartilham de diversas tradições enraizadas pelas mais variadas culturas que se instalaram na região. Por estradas rurais, cicloturistas passam por nove municípios – Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo – e poderão ter contato com agricultores familiares. A sugestão é que o circuito seja percorrido em cinco dias com opção de pernoite nos empreendimentos indicados no trajeto.


O CAMINHO​

​Ao percorrer o circuito os cicloturistas terão, além do privilégio da contemplação das belezas e atrativos naturais, a oportunidade de provar e experimentar produtos e serviços da agricultura familiar conferindo, assim, uma experiência que irá lhe remeter às tradições culturais, aliado ao fato da beleza e sustentabilidade dos empreendimentos familiares existentes no decorrer do percurso , tendo como diferenciais a agricultura familiar e a sustentabilidade. 

Na região, verificam-se aspectos culturais muito fortes herdados dos primeiros imigrantes germânicos que colonizaram a região a partir de 1849, deixando a sua marca histórica através da língua, da culinária, da arquitetura, da religiosidade e dos costumes, assim como a ocupação territorial, em pequenas propriedades rurais, que constitui a base da agricultura famialiar da região mais especificamente nos municípios de Santa Cruz do Sul, Vale do Sol e Sinimbu.

Mas o roteiro também contempla outro aspeto histórico cultural do Vale do Rio Pardo, que inclui a história da colonização portuguesa, fortemente ligada às disputas territoriais entre Portugal e Espanha no século XVIII, período em que também a população de origem africa foi por aqui assentada através da escravidão. A multiculturalidade histórica do Vale do Rio Pardo se completa com os registros da habitação de povos indígenas em toda a região. Portanto, além dos aspectos culturais da colonização germânica, o trajeto também irá possibilitar um contato com a história do período colonial brasileiro, em especial na cidade de Rio Pardo, que é a ultima etapa do circuito, antes de retornar à Santa Cruz do Sul

O cicloturista também poderá observar ao longo do caminho, o predomínio das plantações de tabaco (dependendo da época do ano), atividade também característica da região, que é referência mundial neste cultivo além da erva-mate, símbolo do Rio Grande do Sul.

A partir desse cenário temático, o circuito pretende envolver tanto a estrutura turística regional já existente, quanto a criação de novos empreendimentos no segmento do Turismo Rural, sendo trabalhado o Turismo de Base Comunitária (TBC) que preconiza o envolvimento e a participação de famílias rurais ligadas a agricultura familiar em todos os municípios do Circuito, com objetivo de fazê-los pertencentes ao projeto, bem como valorizar a cultura, a gastronomia e os produtos locais, aliados a sustentabilidade e a preservação ambiental. Através do Turismo de Base Comunitária, busca-se também o envolvimento dos jovens do campo, potencializando a sucessão na agricultura familiar, a partir da criação de novos empreendimentos, baseados na sabedoria e na cultura do passado, mas com visão de futuro.

Com 298 km, o percurso conta com o que há de melhor na riqueza cultural do Vale do Rio Pardo. Idealizado pelo Santa Ciclismo em parceria com a Emater/RS e a Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo (Aturvarp), o trajeto percorre municípios que compartilham de diversas tradições enraizadas pelas mais variadas culturas que colonizaram a região.

Segundo o gestor técnico do clube Santa Ciclismo, Carlos Correa da Rosa, a ideia partiu do fortalecimento do setor de ecoturismo pós pandemia, que incentivou a criação e reestruturação de roteiros cicloturisticos por todo o Rio Grande do Sul.

O Circuito

A trilha de longo curso inicia e termina no município de Santa Cruz do Sul. A escolha pelo município se deu devido à estrutura da cidade para hospedagem, além da malha cicloviária local que facilita o deslocamento de ciclistas até o ponto de partida. Ao todo o trajeto contempla 9 municípios, divididos em zonas rurais e urbanas, passando por Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Rio Pardo.

Nas estradas rurais, ciclistas terão contato direto com agricultores familiares que foram assessorados pela Emater/RS. Carlos conta que desde o início o projeto foi classificado como turismo de base comunitária, ou seja, todas as pessoas envolvidas participaram da estruturação, desde o pequeno produtor à grande rede hoteleira. Isso facilitou o que o gestor chama de “ponto amigo do ciclista”.

O circuito foi mapeado com um percurso total de 297,54 Km e 5.639m de altimetria, contemplando os municípios de Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Vale Verde, Passo do Sobrado e Rio Pardo, além de Santa Cruz do Sul, que o ponto de partida e chegada. A sugestão é que o mesmo seja percorrido em 5 dias com opção de pernoite nos empreendimentos indicados trajeto. A definição do mesmo foi com base no perfil do cicloturista brasileiro divulgado no Observatório do Cicloturismo, priorizando estradas de terra que apresentam boa trafegabiliade no interior dos municípios envolvidos, observando, principal e tecnicamente, a segurança dos ciclistas. Os trechos apresentam uma média diária de deslocamento de 60 Km, realizado em vias públicas envolvendo o maior número possível de atrações e empreendimentos turísticos existentes em cada município.


 
O CIRCUITO
O circuito foi mapeado com um percurso total de 297,54 Km e 5.639m de altimetria, contemplando os municípios de Vera Cruz, Vale do Sol, Herveiras, Sinimbu, Venâncio Aires, Vale Verde, Passo do Sobrado e Rio Pardo, além de Santa Cruz do Sul, que o ponto de partida e chegada. A sugestão é que o mesmo seja percorrido em 5 dias com opção de pernoite nos empreendimentos indicados trajeto. A definição do mesmo foi com base no perfil  do  cicloturista  brasileiro  divulgado  no Observatório do Cicloturismo, priorizando estradas de terra que apresentam boa trafegabiliade no interior dos municípios envolvidos, observando, principal e tecnicamente, a segurança dos ciclistas. Os trechos apresentam uma média diária de deslocamento de 60 Km, realizado em vias públicas envolvendo o maior número possível de atrações e empreendimentos turísticos existentes em cada município.  

Para garantir a orientação em todo o circuito, sendo este considerado um percurso auto-guiado, o cicloturista terá a opção de seguir a sinalização das placas indicativas ou de baixar os arquivos do percurso no formato “GPX” para navegação com GPS ou aplicativo específico no smartfone. O diferencial desse circuito é que será utilizada a sinalização back-up, que é a pintura das setas indicativas em pedras, moerões e postes existentes em pontos de bifurcação no percurso, para que, em caso de vandalismo ou quebra das placas, os ciclistas não corram o risco de se perder no circuito. 

 

QUEM PODE FAZER O CAMINHO?

Diferente de pedalar aos finais de semana, o praticante de cicloturismo não tem como objetivo bater recordes ou chegar mais rápido. Na maior parte das vezes, ele busca conhecer novos lugares, conhecer pessoas, busca o autoconhecimento, bem-estar bem como desafiar seus próprios limites. 

De forma geral, aconselhamos como treinamento para viajar de bicicleta, pedalar no mínimo uma hora por dia, além de alguns testes nos finais de semana. Nestes testes o cicloturista deve pedalar por quantas horas possa suportar para ter uma ideia de como e em quanto tempo poderá vencer cada etapa do caminho, principalmente, levando um certo peso a mais na bicicleta que são os alforges carregados com os materiais e equipamentos necessários para viagem. Sugerimos acessar o link Guia do Cicloviajante em nosso site. Adultos saudáveis devem conhecer sua capacidade física, os locais em que pedalarão na ida e volta, o tipo de dificuldade como os morros e aspectos locais do percurso, além de usar os equipamentos de segurança. Importante, também, fazer o Bikefit para avaliação e ajustes da bike para com o ciclista, evitando as lesões que possam atrapalhar o exercício físico na bike. 

Ao planejar uma cicloviagem, uma avaliação cardiológica especializada não será exagero. Deve-se ir ao clínico para ser feita uma avaliação rotineira com exames específicos dos aparelhos cardio circulatório, pulmonar. No caso de ser portador de alguma doença crônica, ou se estiver em tratamento de uma doença aguda (por exemplo, uma virose), não saia pedalando sem liberação médica explícita e clara.

 

Passaporte

Para percorrer o Circuito de Cicloturismo Raízes Coloniais de forma oficial, ou seja, com uso do Passaporte, o cicloturista deverá virar membro de circuito e para isso é só fazer cadastro aqui no site. Em seguida, receberá no e-mail informado, uma mensagem de boas-vindas e as instruções necessárias para pegar seu passaporte.  

Para retirada do Passaporte, o cicloturista deverá apresentar o TERMO DE RESPONSABILIDADE, que receberá via email, devidamente preenchido e assinado bem como o e-mail de boas-vindas, junto a recepção do Antonio´s Hotel. 

O Passaporte servirá para o registro da sua viagem a partir dos carimbos nos locais denominados Ponto Amigo do Ciclista.Para obtenção do Certificado ao final da viagem, o cicloturista deverá ter o registro de, no mínimo, 15 carimbos no passaporte. 

Recomendamos fortemente que o ciclista, antes de iniciar a viagem, faça a contratação de um eguro de vida específico para aventura, referente ao período que pretende percorrer o circuito. Sugerimos contato com a Roca Seguros.

Ao concluir o percurso, o ciclista deverá dirigir-se ao Antonio´s Hotel para obter o último carimbo do percurso bem como retirar seu CERTIFICADO de conclusão do Circuito de Cicloturismo Raízes Coloniais. 

A título de CONTRIBUIÇÃO ESPONTÂNEA, como reconhecimento à importância do Projeto do Circuito de Cicloturismo Raízes Coloniais, o cicloturista poderá OFERECER o valor sugerido de R$ 20,00 (vinte reais). Os valores arrecadados reverterão em favor da manutenção do circuito, confecção dos passaportes, certificados e outras demandas, visando a auto sustentabilidade do projeto. 

PONTO DE RETIRADA 
Após efetivar o cadastro no site, cicloturista receberá um e-mail de boas-vindas o qual irá apresentar para retirar o passaporte oficial do Circuito de Cicloturismo Raízes Coloniais do Vale do Rio Pardo junto a recepção do Hotel Antonio´s. 
Hotel Antonio’s 

Rua Senador Pinheiro Machado, 998 – Santa Cruz do Sul 

Telefone/ Whats (51) 37131909 e (51) 997891909 – whatsapp 

Redes sociais: 

Site: www.hotelantonios.com.br  

Facebook: Hotel Antonio´s 

Instagram: @hotelantonios  

Email:[email protected] 


Estrutura

Como todo bom circuito, o Raízes Coloniais também contará com uma identidade própria. Segundo Carlos, fora o mapa físico, o caminho terá um site online com todas as informações sobre o trajeto, roteiros, hospedagens e alimentação. Outro ponto a ser destacado é que pelo site será possível solicitar o passaporte para aqueles que completarem o trajeto. A retirada do material deverá ser feita no hotel Antonio’s, em Santa Cruz do Sul, que é parceiro oficial do circuito.

No dia do lançamento, a rota também estará disponível no aplicativo Strava. O projeto ainda oferece um seguro de vida. No site, o ciclista poderá escolher quais etapas deseja percorrer e solicitar o serviço de seguro para cada uma delas. A cobertura assegura custos médicos, invalidez permanente e despesas odontológicas.

“Como diz o gaúcho, não estamos imunes a nenhum tipo de incomodação. Quem promove um evento sempre está com alguma responsabilidade civil, e é por isso que a coordenação dá todas essas possibilidades ao ciclista”, explica Carlos.

No evento de lançamento, a prefeitura de Santa Cruz do Sul disponibilizará um micro-ônibus para jornalistas regionais em uma espécie de “famtour” que percorrerá uma parte do percurso. O veículo sairá às 13h do Parque da Oktoberfest e por volta das 15h30 da tarde, em um determinado ponto do trajeto, o micro-ônibus acompanhará um grupo de ciclistas por cerca de 3 km até o Sítio Sete Águas. No local, ocorrerá a abertura oficial do circuito Raízes Coloniais, com a presença de autoridades locais, jornalistas e ciclistas.

“Para o ano que vem estamos pensando em um seminário regional de lançamento, mas isso ainda precisa ser estruturado”, finaliza Carlos.

 
SERVIÇO
Início e fim do circuito:
Centro de Cultura Francisco Frantz localizado junto a Praça Siegfried Heuser, centro de Santa Cruz do Sul – RS.

Entidade gestora da trilha:
Clube Santa Ciclismo

Percurso:
297 km

Duração:
5 dias

Altimetria acumulada: 5.639 m

Contatos: @santaciclismo
https://www.circuitoraizescoloniais.com/ 

 

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