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Ciclistas desenvolvem aplicativos para ajuda mútua

  • 22/04/2017

Aplicativos facilitam a cooperação entre os ciclistas vítimas de assaltos ou têm de consertar a bicicleta longe de casa.


Ciclistas de grandes cidades estão desenvolvendo aplicativos de smartphones para se ajudarem mutuamente diante do desafio de se deslocar de bicicleta nas metrópoles, em meio ao trânsito e, por vezes, enfrentando violência.

Dois dos aplicativos, o Alerta Bike e o Bike Ajuda, desenvolvidos em Curitiba e em São Paulo, respectivamente, facilitam a cooperação entre os ciclistas vítimas de assaltos ou que estejam enfrentando uma quebra mecânica longe de casa.

“Os ciclistas naturalmente cooperam entre si, se ajudam mesmo. Essa comunidade já existe, o aplicativo foi o modo de tentar otimizar isso”, disse o ciclista Daniel Moral, idealizador do Bike Ajuda.

Ele conta que teve a ideia de criar o aplicativo quando pedalava na ciclovia da avenida Faria Lima, na capital paulista. O pneu de sua bicicleta furou e ele estava atrasado para uma reunião. “Comecei a parar o pessoal, ver quem poderia me ajudar, e uma pessoa me ajudou, tinha lá remendo, tudo, e resolveu o meu problema. Naquela hora, eu pensei: precisa ter um formato, um mecanismo para eu conseguir automatizar isso.”

O Bike Ajuda desenvolvido por Daniel funciona da seguinte forma: quando o ciclista enfrenta um problema, como uma quebra mecânica, ele aciona o botão de emergência no aplicativo. O programa emite uma mensagem de socorro para todos os ciclistas que utilizam a ferramenta eletrônica e estejam nas proximidades do ocorrido.

“O GPS do celular localiza onde você está, informa sua localização e dispara a mensagem em um raio de cinco quilômetros para todos os ciclistas cadastrados que estiverem mais próximos. Ele vai encontrar algum ciclista, ou um mecânico profissional. O mecânico é o único que pode cobrar pelo serviço, o ciclista é voluntário”, explicou.
Caso nenhum ciclista ou mecânico seja encontrado, o Bike Ajuda, então, informa uma lista de oficinas de bicicletas das proximidades, em que se possa buscar socorro.

O aplicativo gratuito, disponível até o momento apenas para celulares da Apple, será lançado nos próximos meses também para o sistema Android. Em funcionamento desde outubro de 2016, a ferramenta tem sido utilizada, na maioria das vezes, para buscar socorro para ocorrências de pneu furado, e também para a localização de oficinas mais próximas.

“A gente já fez bastante ajuste, reforçamos a segurança. Quando a pessoa se cadastra, ela recebe um SMS com código de cadastro, confirma e-mail, CPF. Colocamos uma avaliação maior por conta de ter medo de ser uma pessoa de má-fé, e vá lá e roube uma bicicleta”.

O aplicativo também pode ser usado em caso de acidente ou de assaltos. Nesse caso, ele funciona como um atalho, e faz a ligação para o Samu ou para a Polícia Militar.

 

Bicicleta Recuperada

O professor e ciclista Jackson Luís Cunha, idealizador do Alerta Bike, desenvolveu o aplicativo devido ao alto índice de roubos de bicicletas em Curitiba. A ferramenta funciona de maneira similar ao Bike Ajuda, usando a rede de usuários para ajudar um ciclista em perigo.

“Eu desenvolvi, e usávamos entre amigos. Inclusive tivemos a felicidade, enquanto o aplicativo era beta [versão de teste], e só nós tínhamos, aconteceu um furto, e nós conseguimos localizar a bicicleta em menos de duas horas”, disse.
Objetivo do aplicativo é alertar instantaneamente as pessoas em caso de furto ou roubo. “As pessoas que têm o aplicativo recebem o alerta na hora, com a foto da bike, endereço do ocorrido, e até informações dos envolvidos do roubo”, afirmou Jackson.

No aplicativo gratuito, que já está disponível para Android, o ciclista registra, no momento do cadastro, fotos da bicicleta, e demais características. Caso ocorra um roubo ou furto, um alerta é emitido para os demais usuários com a foto, modelo da bicicleta, e o local. O alerta também pode ser compartilhado nas redes sociais, e ampliar a divulgação do ocorrido.

“As pessoas podem se comunicar, informar se viram sua bicicleta em alguma região. Existe um chat [bate-papo] dentro de cada ocorrência.”

Fonte: Exame

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