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“Não perdi uma perna, eu ganhei uma vida" diz ciclista amputado

  • 13/12/2018

Como um ex-montador de móveis adaptou uma bicicleta sozinho para voltar a viver


Desculpem o clichê, mas a vida do catarinense Rodrigo Klein, de 43 anos, é o mais puro ato de superação. Há 10 anos, ele perdeu o controle de sua moto durante uma ultrapassagem na rodovia SC-407 e sofreu um grave acidente. Ele não chegou a perder a consciência, e teve que se deparar com sua perna toda despedaçada. Hoje, como ciclista amputado, ele é um exemplo a quem o conhece.

Manter-se ciente durante o acidente foi, na verdade, o que o salvou: Rodrigo conseguiu estancar o sangue que vazava de sua veia safena, e certamente só sobreviveu por conta disso.

Ele literalmente nasceu de novo. Hoje, alimenta o sonho de ser ciclista profissional. Reconhecido por onde passa, Rodrigo leva a frase “espalhe o humor” como um lema para tudo.

Ao se lembrar do acidente, ele conta sobre uma senhora que, com muita calma, segurou sua mão durante os momentos mais tensos e proferiu palavras de força, garantindo que ele sairia vivo dessa.


“Até hoje eu nem sei quem era essa mulher”, disse ao site nstotal.com.br.

 

Ciclista amputado — o sonho nunca acaba

A readaptação à nova vida não foi fácil. Sem a perna esquerda, Rodrigo teve que praticamente reaprender a andar, com a ajuda de muletas.

Sem perder o bom humor, no entanto, ele garante que desde então “só acorda com o pé direito”. Além disso, ficou mais corajoso depois do acidente. “Nunca mais corri de ninguém”, brinca.

Rodrigo Klein: Sonhar grande sempre (Foto: Diorgenes Pandini/NSC total)


Hoje, sua perna direita vale por duas, e ele é um ciclista amador apaixonado pelo esporte. Curiosamente, é na mesma estrada onde se acidentou por onde ele mais pedala atualmente. Diariamente, ele garante que pedala em torno de 50 km.

Depois de trabalhar como cobrador de ônibus, Rodrigo juntou uma grana e realizou o sonho de comprar uma mountain bike.

Antes do acidente, no entanto, ele era montador de móveis. Mas se recusou a se aposentar por invalidez. “Eu não sou inválido, esse nome já acaba com a pessoa. Prefiro me aposentar por tempo de serviço”, garante.

Hoje, apesar de estar desempregado e à procura de um trabalho, ele ainda sonha em viver do ciclismo, o esporte que tanto ama. Rodrigo nunca participou de uma prova de bicicleta até hoje porque, segundo ele, o valor cobrado pelas inscrições é alto. Mas, para quem já superou coisa bem mais difícil, esse sonho certamente ele vai realizar mais rápido do que imagina.

(Fonte: nsctotal.com.br)

 

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